31 janeiro 2008

Dedicação

Resolvi mudar um pouco a rotina. Já estava pra fazer isto há algum tempo, mas agora é pra valer.

Acho que o que estava faltando era um pouco mais de dedicação. Comecei esta semana pelos treinamentos e exercícios físicos. Estabeleci algumas metas e espero atingi-las ou até superá-las. Agora vou estender isto pro trabalho também. Chega de ficar parado. Preciso de Ação!

Pelo menos para os treinamentos eu tive um grande incentivo no domingo passado. O 2º Encontro Nacional de Parkour foi ótimo. Ver todas aquelas pessoas de vários lugares do país treinando juntas, trocando experiências e histórias me motivou ainda mais a treinar com afinco. Aliás queria parabenizar mais uma vez o pessoal que organizou o evento. Segundo disseram foi um dos maiores eventos de parkour indoor que já aconteceu. E pensar que tudo isso foi aqui em São José dos Campos, melhor, aqui na frente de casa.

E já que o assunto é dedicação, vou me dedicar também a este blog e tentar não abandoná-lo com fiz com os outros que já tive.

23 janeiro 2008

O Relógio e o Padre Camilo

Para poder contar melhor esta história vou voltar um pouquinho no tempo. Eu disse pouquinho? Bem, vamos voltar até 1982. Exatamente! O ano em que eu nasci, mas isso não vem ao caso.

Em 82 meus avós estavam morando em Angola, na África, e foi por lá que conheceram os padres Camilo e Magalhães. Logo depois, em 83, meus avós voltaram para o Brasil e o padre Camilo entregou ao meu avô um relógio que estava quebrado, pedindo que meu avô o levasse para consertar.

Os anos se passaram e o relógio foi ficando com meu avô, pois o contato com os padres foi perdido. Mesmo assim meu avô disse que ainda iria devolver o relógio para o padre um dia.

Em setembro do ano passado levei ele até a Basílica de Aparecida para procurar pelo padre. Achamos o padre Magalhães e descobrimos que o padre Camilo estava morando em São João da Boa Vista. Meu avô conseguiu o telefone de onde ele estava e conseguiram se falar.

Semana passada meu avô disse que o padre iria para Aparecida por um tempo e finamente ele poderia entregar o relógio. E lá fomos nós até Aparecida novamente.

No começo pensei que fosse ser um dia chato, com conversas igualmente chatas e tudo mais. Engano meu. O padre desandou a contar as histórias dele lá em Angola. Desde histórias em que ele ficou sob a mira de armas no meio da guerrilha até de como ele conseguiu trocar um vestido de noiva por teto para a igreja e o centro comunitário que ele ajudou a construir. Tudo isso com muito bom humor. No final, as horas que passamos lá foram bem agradáveis e a missão de entregar o relógio foi cumprida.

Ahh, só um detalhe! Mesmo após esses 25 anos o relógio ainda está funcionando, afinal meu avô ficou com o relógio para consertá-lo.

16 janeiro 2008

Ganhei uma "Desilusão" na Promoção da HP

Vi a algumas horas no Chongas que a HP está com uma promoção muito interessante. Espalharam 10 computadores (5 desktops e 5 notebooks) de última geração em 3 lojas do Extra em São Paulo, quem descobrir esses códigos leva o computador.

Óbvio que me cadastrei no site, afinal é sempre bom ganhar alguma coisa (tudo bem... nunca ganhei nada em promoções do tipo, mas não custa nada tentar).

Após finalizar o cadastro fui ver mais detalhadamente o que teria que fazer. No começo tudo tranquilo, é só digitar uma frase a cada 180 minutos e com isso uma dica é liberada e com as dicas basta descobrir um código.

Maravilha!

Então vem a parte que começa a desanimar. Você tem que digitar o código num local lá no site que aparece depois da oitava dica. Ok, após 24h (180 minutos = 3horas | 3horas x 8 dicas = 24h) acordado eu vou poder digitar o código que eu achar que é certo.

E se o código estiver errado? Simples! Espera mais 180 minutos e pode tentar de novo.

Tá bom, eu sou persistente e já estou a mais de um dia sem dormir, então finalmente consegui descobrir o código. Ganhei o computador?

Pééééé!!!! Claro que não.

Preciso ir até a loja (em São Paulo) e digitar o maldito código no computador pra poder embrulhar e levar ele pra casa.

Para quem mora em Sampa a promoção é ótima, mas pra mim que estou aqui no interioR, a quase 1 hora da capitaR, não adianta de nada.

Claro que tem uns que vão falar que eu deveria tentar e tal, mas pensa bem: eu fico um dia todo acordado (ou mais) e consigo descobrir o código. Aí eu saio aqui de casa todo pimpão, vou na rodoviária pegar um ônibus pra Sampa. Chego lá e me viro pra chegar o mais rápido possível no Extra que está o computador do código que descobri. Aí eu chego e alguém me fala "Nossa! Que pena! Tá vendo aquele cara ali? acabou de digitar o código!

Daí o que eu faço? Sento e choro?

Ahh!! Tem mais um detalhe. Dos 10 computadores, 5 já saíram.

É melhor eu perder meu tempo fazendo um layout decente pro blog!

03 janeiro 2008

Joga na mãe caramba!

2008 está aí! Uau!

Provavelmente muita gente fez promessas que não serão cumpridas, outras pularam não sei quantas ondinhas na praia e outras ainda tomaram champanhe até ficarem bêbadas e felizes. O que importa? Pelo menos mantiveram a tradição. Aliás, as tradições são bem estranhas nessa época.

Apesar de tudo lá estava eu esperando a queima de fogos em meio àquele monte de pessoas de branco (tudo bem, eu também estava de branco, mas não conta pra ninguém). Enfim chegou o Ano Novo e os fogos começaram a estourar. Após desejar ano novo para meu pai, minha mãe e toda parentada que estava do lado me sentei e fiquei vendo a queima.

- Ohhh!

Era o que eu ouvia quando estouravam aqueles fogos gigantes e coloridos. Alguns exageravam tanto nas reações que até parecia que aquilo não acontece todo ano. Tudo corria bem quando senti uns pingos nas minhas costas.

- Joga na mãe caramba! - Eu gritei meio pra ninguém.

Minha mãe e minha tia já trataram de falar.

- Calma alguém deve ter tropeçado e...

De novo mais pingos. Respirei fundo e levantei para ver quem era o engraçadinho metido a piloto de fórmula 1. Olhei aqui e ali, então vi uma senhora enchendo um copo de Cidra e jogando pra cima.

- Dá pra parar com a palhaçada?!

Ela parou. Não sei se foi por eu ter reclamado ou se acabou a Cidra. Enfim, foi a primeira coisa boa do ano.

Nada contra festejar jogando coisas nos outros, desde que "os outros" concordem. Afinal é bom começar o ano com respeito não é mesmo?

O resultado é que não sei se as manchas sairão da camiseta. Isto sem contar que fiquei o resto da noite com cheiro de Cidra.

Feliz 2008 para todos!